terça-feira, julho 25, 2006

# CXXVIII - Adeus que me vou embora...


(Em 2004, a acompanhar a fuga das nuvens)



António Variações escrevia letras com a alma. Musicava-as com o coração e saíam, das suas mãos, canções infinitas de beleza, pureza, autenticidade...


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Adeus que me vou embora - Humanos

Adeus que me vou embora / Adeus que me vou embora
Adeus que me embora vou / Adeus que me embora vou
Vou daqui para a minha terra /Vou daqui para a minha terra
que eu desta terra não sou /que eu desta terra não sou

Tenho minha mãe à espera /Tenho minha mãe à espera
Cansada de me esperar / Cansada de me esperar
Naquela encosta da serra / Naquela encosta da serra
Vamos ser dois a chorar / Vamos ser dois a chorar
À espera tenho o meu pai / À espera tenho o meu pai
aos anos que não vejo / aos anos que não vejo
O tempo que vai durar / O tempo que vai durar
O meu abraço, o meu beijo / O meu abraço, o meu beijo

Vim solteiro e vou solteiro / Vim solteiro e vou solteiro
vou livre de corações / vou livre de corações
Se alguém me quiser prender / Se alguém me quiser prender
ja não vou dizer que não / ja não vou dizer que não
Adeus que me vou embora / Adeus que me vou embora
Adeus que me embora vou / Adeus que me embora vou


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Canta-se por cima dos Humanos?





1 comentário:

Colibri disse...

O princípio da independência dos raios de luz é de per si um princípio encantatório:
independência e luz!
Nesta relação de LIBERDADE reside o acaso de encontrar objectos luminosos que, por definição, são aqueles que emitem luz própria.
Que bem-aventurada sou por ter, perto de mim, fontes de luz!

Chamaria fotografia feiticeira, a esta que gera, em mim, o comentário. :)