domingo, setembro 05, 2010

# CD - Não olheis para o caminho...

.
.
.


[Verde, Setembro'10]

Extensos campos preenchidos com milho. A visão traz consigo, inevitavelmente, a memória das irritantes canas verdes a roçar na pele e a marcar vermelhidões assaz intensas e incómodas. Outros Verões, outros banhos...

E ecoa-me na memória o Zeca Afonso a cantar o Milho Verde. E a versão atrevida, e algo delicodoce, da Gal Costa.

E esta, interessante e bem conseguida, do Quinteto Jazz de Lisboa:





Milho verde
[Canção popular da Beira-Baixa]


Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei um rapazinho
Ai namorei um rapazinho


Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei uma cachopa
Ai namorei uma cachopa


Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei uma casada
Ai namorei uma casada

Mondadeiras do meu milho
Ai mondadeiras do meu milho
Ai mondai o meu milho bem
Não olheis para o caminho
Ai não olheis para o caminho
Ai que a merenda já lá vem
Ai que a merenda já lá vem
Ai que a merenda já lá vem




2 comentários:

wandering disse...

Foto gira, legenda previsível.

Parte instrumental da música muito interessante

Quem o manda ir pelo meio do milho, a natureza é muito linda, mas perigosa.

Vivam as estradas alcatroadas e bem iluminadas.

Whatever ...

tsiwari disse...

wandering : a beleza tem os seus perigos. O conforto do alcatrão era-me, à época, completamente desconhecido...

:)***