domingo, abril 30, 2006

# VII - E lá vem o Maio...




Uma das tradições cá do burgo prende-se com o primeiro dia de Maio.

Reza a tradição que, em todas as portas e alfaias agrícolas, deve estar apensa uma flor (assaz frequente nesta altura e, muito apropriadamente, chamada Maia) quando Abril se despedir e deixar Maio nascer.

Se tal não acontecer, nas casas entrará um cavaleiro montado num belo cavalo branco que levará consigo as crianças da casa, alguns dizem que directamente para o Inferno, e o ano agrícola será desastroso.

Sem estes receios, mas procurando não deixar cair no esquecimento certas tradições, lá fomos apanhar as Maias para embelezar as portas da casa.

Curiosidade : e porque será que isto se está alastrando aos camiões? É cada vez mais comum ver-se camiões com estas flores, nestes dias...

# VI - E (re)ver os campos assim cheios de flores silvestres...





... transporto-me para os tempos em que tinha todo o tempo do mundo para "perder" a olhar, a observar e a ver cada pedacinho do que me rodeava alimentando, também assim, cada bocadinho da alma minha...

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sexta-feira, abril 28, 2006

# V - Diz-me o que lês...

Edna Annie Proulx é uma jornalista e autora conceituada.
O seu segundo livro, The Shipping News (1993), venceu os prémios para ficção Pulitzer e o National Book Award em 1994.
A adaptação cinematográfica do seu conto "Brokeback Mountain" teve um sucesso estrondoso.
Num dos seus discursos, referia a autora:
" Aqueles que afirmam que o livro está moribundo referem frequentemente o computador como o responsável por essa morte. Mas, curiosamente, o computador realça as virtudes únicas do livro: o livro é pequeno, leve, durável, e pode ser transportado num bolso do casaco, lido numa sala de espera ou num avião. Que são os aviões senão salas de leitura voadoras? Os livros dão prazer estético e táctil, da capa protectora à encadernação, papel, trabalho tipográfico e arranjo gráfico, desde o momento da compra até ao virar da última página. Os livros falam mesmo quando estão fechados, arrumados na prateleira. Se quiserem conhecer um homem ou uma mulher, observem os seus livros e não o seu software."

Wow! Assim é que é falar... O que de mim diriam ao ver o pedacinho da biblioteca acima?

segunda-feira, abril 24, 2006

# IV - Mais um feriado. E a memória que se escoa...


Em cada terra há uma rua, uma praça ou uma avenida com este nome.

E as pessoas que lá vivem, passam por elas todos os dias, sem perder tempo a pousar os olhos, sem se lembrar das canções que então se cantavam, e das razões para tal...

E, dessas, deixo aqui uma para revivermos:

Livre

Música e Interpretação: Manuel Freire
Letra: Carlos Oliveira


(Não há machado que corte a raíz ao pensamento)
(não há morte para o vento não há morte)

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre

domingo, abril 23, 2006

# III - A Foz num fim de tarde



Porque este mar... estas cores... esta luz ... estes fins-de-tarde... me fazem muito bem!

# II - Não sei o que tem esta canção ... adoro-a!



Era o "The day before you came" dos Abba.

Mas não sei ainda limitar o vídeo, de forma a que não se escute sempre que se abra a página.

Assim.....apaguei-o.

Se alguém souber como posso fazer tal coisa, por favor ensine-me.

ADENDA : Claro que, como viram entretanto, já aprendi como tal resolver.