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[Verde, Setembro'10]
Extensos campos preenchidos com milho. A visão traz consigo, inevitavelmente, a memória das irritantes canas verdes a roçar na pele e a marcar vermelhidões assaz intensas e incómodas. Outros Verões, outros banhos...
E ecoa-me na memória o Zeca Afonso a cantar o Milho Verde. E a versão atrevida, e algo delicodoce, da Gal Costa.
E esta, interessante e bem conseguida, do Quinteto Jazz de Lisboa:
Milho verde
[Canção popular da Beira-Baixa]
Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei um rapazinho
Ai namorei um rapazinho
Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei uma cachopa
Ai namorei uma cachopa
Milho verde, milho verde
Ai milho verde, milho verde
Ai milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Ai namorei uma casada
Ai namorei uma casada
Mondadeiras do meu milho
Ai mondadeiras do meu milho
Ai mondai o meu milho bem
Não olheis para o caminho
Ai não olheis para o caminho
Ai que a merenda já lá vem
Ai que a merenda já lá vem
Ai que a merenda já lá vem
2 comentários:
Foto gira, legenda previsível.
Parte instrumental da música muito interessante
Quem o manda ir pelo meio do milho, a natureza é muito linda, mas perigosa.
Vivam as estradas alcatroadas e bem iluminadas.
Whatever ...
wandering : a beleza tem os seus perigos. O conforto do alcatrão era-me, à época, completamente desconhecido...
:)***
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