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Aproveitem um bom Baile Popular.
ROSA À JANELA
Tenho um vasinho de rosas à janela
Que ela trouxe consigo
Quando as vejo tão formosas,
Lembro-me dela
lembro-me dela ao postigo
Lembro-me dela ao postigo,
tão mimosa
E agora põe-se à janela
Os cabelos cor de trigo, não há rosa...
Não há rosa como ela
Não há rosa como ela na cidade
Nem nos campos donde vim
Agora põe-se à janela com vaidade
À noite à espera de mim
Lembro-me dela ao postigo
E agora põe-se à janela
É só isto que vos digo:
Não há rosa como ela
Letra: João Monge
Música: João Gil / Rui Veloso
sexta-feira, julho 30, 2010
segunda-feira, julho 19, 2010
# CCCLXXXIX - Lara Li, estrela
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[Lara Li, Fnac NS - Hoje ]
Ela diz que a culpa é dele. Que foi o Miguel Braga que a convenceu a regressar às lidas discográficas.
Se assim foi, abençoado Miguel. Além de tocares bem que te fartas, ainda és responsável pelo regresso da diva Lara Li. Linda, como sempre, e com aquela voz límpida, em que se percebe cada uma das sílabas que canta, esta mulher (um mulherão de verdade, como diria a Simone brasileira) e até nos faz acreditar que é simples cantar.
No LEVEMENTE podemos ouvir canções como nunca ouvíramos até aqui. Este Sol de inverno (da nossa Simone, será sempre da Simone) parece outro - e não fica nada a perder. Os instrumentais são revelações doces e divinas.
E a Estrela da tarde continua a ser uma canção superior - agora na voz de uma mulher.
Estrela da Tarde
[José Carlos Ary dos Santos / Fernando Tordo]
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que nos aconteceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
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[Lara Li, Fnac NS - Hoje ]
Ela diz que a culpa é dele. Que foi o Miguel Braga que a convenceu a regressar às lidas discográficas.
Se assim foi, abençoado Miguel. Além de tocares bem que te fartas, ainda és responsável pelo regresso da diva Lara Li. Linda, como sempre, e com aquela voz límpida, em que se percebe cada uma das sílabas que canta, esta mulher (um mulherão de verdade, como diria a Simone brasileira) e até nos faz acreditar que é simples cantar.
No LEVEMENTE podemos ouvir canções como nunca ouvíramos até aqui. Este Sol de inverno (da nossa Simone, será sempre da Simone) parece outro - e não fica nada a perder. Os instrumentais são revelações doces e divinas.
E a Estrela da tarde continua a ser uma canção superior - agora na voz de uma mulher.
Estrela da Tarde
[José Carlos Ary dos Santos / Fernando Tordo]
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que nos aconteceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
domingo, julho 18, 2010
# CCCLXXXVIII - Quero cantar como a rola
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[Água entre pedras - Porto, Junho'10]
A inimitável Lula Pena está de volta às edições discográficas com o seguidor de Phados, Troubadour. Ela, a guitarra e aquela voz...
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[Água entre pedras - Porto, Junho'10]
A inimitável Lula Pena está de volta às edições discográficas com o seguidor de Phados, Troubadour. Ela, a guitarra e aquela voz...
Na canção- - que ela designou como Actos - número dois, mistura dois temas tradicionais. O segundo deles, é o alentejano Gota de Água. Fica aqui essa parte, em partilha.
Como curiosidade, deixo duas outras versões deste mesmo tema - uma dum registo ao vivo de António Zambujo e a outra que faz parte do MARAVILHOSO cd da Ronda dos Quatro Caminhos [Ronda dos Quatro Caminhos + Coros do Alentejo + Orquestra Sinfónica de Córdoba -Terra de Abrigo].
Boas audições!
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Gota de água
Fui à fonte beber água
Achei um raminho verde
Quem o perdeu tinha amores
Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede
Dá-me uma gotinha d’água
Dessa que eu oiço correr,
Entre pedras e pedrinhas
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver
Alguma gota há-de haver
Quero molhar a garganta
Quero cantar como a rola
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta
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[Lula Pena]
[António Zambujo]
[Ronda dos Quatro Caminhos]
domingo, julho 11, 2010
# CCCLXXXVII - Carrosséis
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A menina Rita Redshoes, ex-vocalista dos Atomic Bees e ex-teclista de David Fonseca, apresenta o seu álbum mais recente (Lights & Darks), aproveitando os festivais de Verão e as festas populares. Este álbum tem tocado bastante por aqui e, cada vez que o ouço, vou gostando ainda mais e elegendo as canções preferidas.
Este tema Hearted Man é dos meus favoritos e tem um vídeo assombrosamente belo com um dos "objectos" que mais me encantam - um carrossel.
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A menina Rita Redshoes, ex-vocalista dos Atomic Bees e ex-teclista de David Fonseca, apresenta o seu álbum mais recente (Lights & Darks), aproveitando os festivais de Verão e as festas populares. Este álbum tem tocado bastante por aqui e, cada vez que o ouço, vou gostando ainda mais e elegendo as canções preferidas.
Este tema Hearted Man é dos meus favoritos e tem um vídeo assombrosamente belo com um dos "objectos" que mais me encantam - um carrossel.
sexta-feira, julho 09, 2010
# CCCLXXXVI - As velhinhas cartas de amor
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[Porto, Jul'10]
Parte I
Passeando pelo Porto, um destes dias, pousei o meu olhar nas caixas de correspondência que adornam muitas portas de madeira.
Parte II
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[Porto, Jul'10]
Parte I
Uma coisa que ocupa muitas vezes é o olhar, o procurar reparar, o tentar ver, o observar constantemente o que me rodeia e imaginar como ficaria capturado esse olhar numa fotografia..
Passeando pelo Porto, um destes dias, pousei o meu olhar nas caixas de correspondência que adornam muitas portas de madeira.
Parte II
Remonta a 1945 o nascimento desta canção por Dick Haymes com Victor Young and His Orchestra. Depois inúmeras versões foram gravadas: Tony Bennett, Nat King Cole, Perry Como, Peggy Lee, The Marvelettes, Cliff Richard, Sandie Shaw (a menina descalça do festival), o próprio Elvis Presley, Don McLean, Sinéad O´Connor, Bonnie Raitt & Elton John, Diana Krall, Etta James, Elkie Brooks, Aretha Franklin, Jason Donovan... só para mencionar alguns.
A primeira do meu Top é esta versão da Alison Moyet:
Parte III
Parte III
Love Letters by Alison Moyet
Love letters straight
from your heart
Keep us so near
while apart
I'm not alone in the night
When I can have all the love
that you write
I memorize every line
And I kiss the name
that you sign
And darling then
I read again
right from the start
Love letters straight
from your heart
I memorize every line
And I kiss the name
that you sign
And darling then
i read again
right from the start
Love letters straight
from your heart
Love letters straight
from your heart
Keep us so near
while apart
I'm not alone in the night
When I can have all the love
that you write
I memorize every line
And I kiss the name
that you sign
And darling then
I read again
right from the start
Love letters straight
from your heart
I memorize every line
And I kiss the name
that you sign
And darling then
i read again
right from the start
Love letters straight
from your heart
sábado, julho 03, 2010
# CCCLXXXV - Meninas que andam no baile
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