sexta-feira, junho 30, 2006

# LXXXVI - No outro lado...



(Em Ponte de Lima, Maio de 2006)

Quem assistiu ao filme sobre Che Guevara - Diários de Motocicleta - lembra-se, certamente, da canção do uruguayo Jorge Drexler que venceu o Óscar e tudo!

É uma canção excepcional. Adequada à luta do revolucionário Ernesto e, muito particularmente, às nossas pequenas (ou não) lutas diárias...

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Al Otro Lado del Río - Jorge Drexler


Clavo mi remo en el agua

Llevo tu remo en el mío

Creo que he visto una luz al otro lado del río


El día le irá pudiendo poco a poco al frío

Creo que he visto una luz al otro lado del río


Sobre todo creo que no todo está perdido

Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío


Oigo una voz que me llama casi un suspiro

Rema, rema, rema-a

Rema, rema, rema-a


En esta orilla del mundo lo que no es presa es baldío

Creo que he visto una luz al otro lado del río


Yo muy serio voy remando muy adentro sonrío

Creo que he visto una luz al otro lado del río


Sobre todo creo que no todo está perdido

Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío


Oigo una voz que me llama casi un suspiro

Rema, rema, rema-a

Rema, rema, rema-a


Clavo mi remo en el agua

Llevo tu remo en el mío

Creo que he visto una luz al otro lado del río

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Fica uma amostra, para conhecer ou recordar...



quinta-feira, junho 29, 2006

# LXXXV - Divos - Quatro - Jimmy Scott


(Autógrafo de Jimmy Scott, para mim!)

Quando soube que Little Jimmy Scott, um dos meus favoritos vocalistas e com estatuto de culto no meio jazz, actuaria naquele sábado distante (27 de Setembro de 2003), no Rivoli, abrindo o 13º Festival de Jazz do Porto, pensei que era uma oportunidade única - in a lifetime - para o poder ouver (ouvir e ver), quem sabe fotografar e, Deus é grande quando quer, talvez até conseguir falar com ele e pedir-lhe um autógrafo.

[ Podem saber mais acerca dele aqui. ]

Tudo cumprido. Foi uma noite única. Na altura, com 78 anos Scott era um dos melhores vocalistas jazz, com interpretações no seu currículo de criações de Gershwin, Porter, Van Heusen, Berlin, Ellington ou Mercer. Aqui fica um cheirinho da sua fabulosa mestria a cantar There will never be another you, de Harry Warren e Mack Gordon, uma canção de amor, escrita por um coração despedaçado e completamente apaixonado. Perfeita!

This is our last dance together,

Tonight soon will be long ago.

And in our moment of parting,

This is all I want you to know...

There will be many other nights like this,

And I'll be standing here with someone new.

There will be other songs to sing,

Another fall...another spring...

But there will never be another you.

There will be other lips that I may kiss,

But they won't thrill me,

Like yours used to do.

Yes, I may dream a million dreams,

But how can they come true,

If there will never, ever be another you?

Yes, I may dream a million dreams,

But how can they come true,

If there will never, ever be...Another you?







# LXXXIV - Para rir



Não me lembro de ter rido tão alto a ler uma anedota! Recebida por email :

O médico estava a ter um caso com a enfermeira. Após um tempo, ela disse-lhe que estava grávida. Sem querer que a sua mulher soubesse, ele deu dinheiro à enfermeira, para que ela fosse para a Itália e tivesse o bebé por lá.

-> Mas como é que eu o aviso quando o bebé nascer? - perguntou ela.

-> Mandas-me um postal e escreves no verso, esparguete. Responsabilizo-me por todas as despesas da criança.

Sem alternativa, ela pegou no dinheiro e foi para Itália.

Seis meses se passaram e um belo dia a mulher do médico telefona para o consultório dele e diz-lhe:

-> Querido, recebeste um postal de Itália, e eu não consigo entender o significado da mensagem.

-> Quando eu chegar a casa, vejo isso. - respondeu-lhe ele.

Naquela noite, o médico chegou a casa, leu o postal e caiu no chão com um violento ataque cardíaco. Transportaram-no imediatamente para o hospital. O chefe do serviço de urgências, enquanto tentava confortar a mulher, perguntou-lhe:

-> Aconteceu alguma coisa que lhe possa ter causado o ataque cardíaco?

A mulher do médico, fez uma cara de perfeita ignorante, pegou no postal e leu-lhe:

-> "Esparguete, esparguete, esparguete, esparguete e esparguete. Três com salsichas, e dois sem."

quarta-feira, junho 28, 2006

# LXXXIII - Divos - Três - Ney Matogrosso


(Ney Matogrosso)

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Assisti, no Coliseu do Porto, a uma actuação do Chico Buarque. Desilusão...
Assisti, no Coliseu do Porto, a uma actuação do Ney Matogrosso. Encantamento...
Para mim, o Ney é o expoente máximo da interpretação masculina da mpb. O Chico Buarque é, novamente no meu muito humilde apreciar destas coisas, um expoente na criação das músicas/letras da mpb. Mas não o aprecio - ao Chico - enquanto cantor. Muito menos ao vivo. Melhor dito, às vezes até o ouço (gravado) . Ao Ney, ouço-o sempre, com prazeres redobrados a cada audição. E ao vivo, deliro com ele.
Se se juntar a genialidade das canções do Chico Buarque à arte superior de interpretação do Ney Matogrosso, só podemos ter um produto de excelente qualidade. É o que acontece no disco do Ney a cantar as canções do Chico - Um brasileiro.

Desse cd, um cheirinho do Construção - o melhor do Chico, no melhor do Ney.


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CONSTRUÇÃO
Letra e música:
Chico Buarque


Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado





# LXXXII - be-dom


(Deles, do site)


(Do site deles)

Já cá andam desde 1999, quando se estrearam num teatro de rua, em Valongo.

No site explicam muitas razões para o nome do grupo. Acrescentaria que aquele DOM tem também a ver com Alta Qualidade. Com o que de melhor se reserva para os deuses - D.O.M. – Abreviatura da frase latina Deo Optimo Maximo (Para Deus o máximo, o melhor).
São requisitadíssimos para tudo quanto é evento digno de assim se chamar.

Os be-dom são muito mais que um simples um grupo de percussão (e diferente, que recorre a imensos materiais alternativos, desde bidões a garrafas, de latas a brinquedos, ...).
São teatrealidade (!!) viva. Interagem com o público de uma forma fantástica e põem cada elemento da assistência a mexer-se, a entregar-se ao som, ao ritmo, à gargalhada.

Procurem conhecer. Obrigatório!
No site, de muito bom gosto, podem saber por onde andam.
Aqui, ficam já duas referências de actuação :

-> 10 Julho - Levanta-te e Ri, na SIC
-> 17 Julho - Portugal no Coração, na RTP1

Mas, e acreditem, ao vivo e a cores são SOBERBOS!
Como não disponho de gravação dos be-dom, deixo um exemplo do que eles fariam com outra alegria mas igualmente bem:


terça-feira, junho 27, 2006

# LXXXI - Divas - Quatro - Amália Rodrigues


(Amália Rodrigues)

Não foi um amor à primeira (como tantas outras não o foram). Acho que só uma certa maturidade permite apreciar devidamente algumas das coisas boas desta vida.

Amália é uma dessas. Absolutamente! La diva!

Penosa foi a tarefa de escolher uma canção por ela interpretada. Só de uma coisa tinha a certeza. tinha que ser do álbum Amália no Olympia - o meu favorito dela.

Deixo um trecho do "Tudo isto é fado" e não me penalizo pela escolha...sei que voltarei à Amália mais vezes nestes posts.

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TUDO ISTO É FADO - (Aníbal Nazaré)

Perguntaste-me outro dia

Se eu sabia o que era o fado
Eu disse que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
E disse que não sabia
Mas vou-te dizer agora


Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Na mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras
Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado

Se queres ser meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do fado
É canção que é meu castigo
Só nasceu p'ra me perder
O fado é tudo o que eu digo
Mais o que eu não sei dizer


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segunda-feira, junho 26, 2006

# LXXX - Divas - Três - Simone


(Simone Bittencourt de Oliveira, em pleno espectáculo)

No meu top das divas, brilhando com uma luz única, está Simone.
Uma canção por ela interpretada fica para sempre a si associada.
Por exemplo, este "Começar de novo", do qual posto a letra e um pequeno excerto, para recordar, sonhar e amar!


Começar de novo
(Ivan Lins e Victor Martins)


Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido
Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido

Sem as suas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio

Sem tuas esporas, sem o teu fascínio
Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena já ter te esquecido...







# LXXIX - Divos - Dois - Lucio Dalla


(Lucio Dalla no "Caffè dei Giardini Margherita", Julho 2002)


Lucio Dalla nasce em Bologna a 4 de Março de 1943.
Um dos seus maiores sucessos foi mesmo o "4/3/1943”, conhecido por toda a gente como “Gesù Bambino”, do qual já falei aqui.

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(Canova - Eros e Psiche)


Há canções especiais. E cantores especiais. E há ligações de cantores especiais com canções também especiais.
É o que acontece com este Caruso, do qual deixo um excerto disponível para audição.

Caruso

Qui dove il mare luccica e tira forte il vento
Su una vecchia terrazza davanti al golfo di Surriento
Un uomo abbraccia una ragazza dopo che aveva pianto
Poi si schiarisce la voce e ricomincia il canto

Te voglio bene assaie ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai che scioglie il sangue dint'e vene sai

Vide le luci in mezzo al mare pensó alle notti lá in America
Ma erano solo le lampare e la bianc scia di un'elica
Senti il dolore nella musica si alzó dal pianoforte
Ma quando vide la luna uscire da una nuvola
Gli sembró piú dolce anche la morte
Guardó negli occhi la ragazza quegli occhi verdi come il mare
Poi all'improvviso usci una lacrima e lui credette di affogare

Te voglio bene assaie ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai che scioglie il sangue dint'e vene sai

Potenza della lirica dove ogni dramma é un falso
Che con un pó di trucco e con la mimica puoi disventare un altro
Ma due occhi che ti guardano cosi vicini e veri
Ti fan scordare le parole confondono i pensieri
Cosí diventa tutto piccolo anche le notti lá in America
Ti volti e vedi la tua vita come lá scia di un'elica
Ma si é la vita che finisce ma lui non ci pensó poi tanto
Anzi si sentiva giá felice e ricominció il suo canto

Te voglio bene assaie ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai che scioglie il sangue dint'e vene sai
Te voglio bene assaie ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai che scioglie il sangue dint'e vene sai




domingo, junho 25, 2006

sábado, junho 24, 2006

# LXXVII - A bugiada

Neste dia de S. João, na vila de Sobrado - Valongo, vive-se um dia único no ano.

Toda a vila se concentra nos festejos em honra do santo, recriando uma história ancestral de lutas entre cristãos (bugios) e mouros (mourisqueiros). Estes últimos, de cara destapada, só podem ser representados por rapazes solteiros.

Ficam uma fotos tiradas durante a manhã/início da tarde de hoje e o convite para, se quiserem saber mais sobre esta festa, visitarem este blog e a vila neste dia, claro.


(Os bugios são às centenas. Alguns deles são muito patriotas, e não se esquecem da equipa das quinas, que anda a jogar futebol lá na Alemanha!
Garbosos mourisqueiros, de cara destapada.
Mal a música soa, nos altifalantes, não há quem resista e muitos põem-se a dançar daquela forma típica. Foi o caso destas damas, "bugias" de outros tempos?).



A banda de Campo, tradicionalmente, é exímia na interpretação da tal música.
Deixo aqui um excerto, para poderem apreciar ;-)


sexta-feira, junho 23, 2006

# LXXVI - Mais flores


(Íris, do meu jardim)

O meu jardim, sabia da chegada do dia do Santo.

Vestiu-se assim para o S. João.




Segue-se uma canção do povo, pelo povo :



terça-feira, junho 20, 2006

# LXXV - Gosto desta moçoila


SARA TAVARES )


( Fica aqui um excerto de Balancê, por Sara Tavares)




# LXXIV - As bandas sonoras


(Em Alfena, Valongo)

Os cd's de bandas sonoras podem, muitas vezes, ser um excelente primeiro contacto com artistas que, até aí, desconhecíamos. A mim, tal acontece-me frequentemente.
Foi ao ouvir o Soundtrack de A love song for Bobby Long (uma excelente dica do Nuno) que descobri Thalia Zedek, neste Bone. Fiquei fã.



(Bone, por Thalia Zedek)

segunda-feira, junho 19, 2006

# LXXIII - Desolado...


(Ridiculo, de Liliana Wilson )


Ando desolado.

Não é que a Sr.ª Ministra da Educação me anda a estragar a vida?

Eu explico… sou professor. Mas também – e acima de tudo, diria eu – sou pai de quatro rebentos. No próximo ano lectivo poderei ter os 4 filhos a frequentar a escola. Como vou proceder a uma avaliação minimamente responsável dos professores de todos eles?

Se a senhora ministra – ainda por cima, patroa! – me pede ajuda (uma vez que os seus quadros não conseguem fazer o que lhes compete) enquanto pai, terei que corresponder ao apelo.

Mas eu, que tenho o raio da mania de fazer as coisas de forma responsável, já começo a ficar ansioso. Como avaliarei tanto professor? E não me posso esquecer que eles – professores – desempenham cargos para além das aulas. Cada um terá um director de turma, outros dos meus filhos contactarão com professores na sala de estudo, na biblioteca, outros no desporto escolar, outros em visitas de estudo, muitos em aulas de substituição… E eu a avaliar estes professores todos! Terei que me munir de grelhas de observação de aulas, grelhas para actividades não lectivas, questionários, até aparelhos de alta tecnologia (para gravar algumas prestações dos ditos professores – senão corro o risco de me esquecer de pormenores, de trocar nomes, sei lá, e desgraçar a vida a algum professor por incúria minha…e isso eu não quero!). Mas eu não tenho nada disso preparado… nem tenho jeito para gravações… ou me foge a imagem, ou o som não se percebe… Ando mesmo desolado. Vou ter que investir as férias na construção das tais grelhas, perder-me nos manuais das câmaras de vídeo, …(ainda não vai ser nestas férias que vou ler os livros que comprei ao Círculo de Leitores!).

E, para ser um funcionário que orgulhe a minha patroa, vou ficar para sempre estagnado no mesmo escalão. Como é que posso avaliar os professores dos 4 sem faltar lá na minha escola? Além de me impedirem a progressão – as faltas – ainda me arrisco a levar negativa na avaliação dos pais dos meus alunos. Definitivamente, não vou ser aumentado nos próximos 16 anos (enquanto tiver filhos em idade escolar!). Isto porque lá onde a Sr.ª Ministra trabalhava - no Ensino Superior - corre tudo muito bem e não há qualquer necessidade dos pais avaliarem os Senhores Doutores - por extenso! - catedráticos. Se se lembrarem disto, então é que vou ter uma trabalheira danada. Imagine-se que um deles entra na Universidade do Algarve, outro na do Minho, outro em Lisboa e o quarto na Madeira?

Ando mesmo muito desolado!

# LXXII - Uma boa ideia

(Paredes, Outono de 2005)


A Polícia recomenda que sempre que houver necessidade de entregar fotocópia(s) de documentos pessoais em lojas, órgãos públicos, etc, deve-se escrever na fotocópia duas linhas paralelas, tal e qual como num cheque cruzado, e entre essas linhas escrever: entregue na loja "X" ou entregue ao órgão público "Y".

Isso ajuda a evitar que os seus documentos sejam utilizados para abertura de contas, para contrair empréstimos, para usos fraudulentos, etc.

domingo, junho 18, 2006

# LXXI - Divos - Um - Bruce Springsteen


(The Boss)

O regresso do Boss está simplesmente fenomenal.

O seu álbum de homenagem a Peter Seeger é qualquer coisa de fabuloso.

Fica aqui um pequeno excerto, para aguçar apetites...

P.S. - Divo, como masculino de Diva. LOL
P.P.S. - Foi notório que recomendo VIVAMENTE este álbum?





(Excerto de Bruce Springsteen - We Shall Overcome - The Seeger Sessions - Mrs McGrath)

# LXX - Para a Mité


(Na foz do Douro, em Março 2006)

Quando chega ao escritório e me vê no computador (ou simplesmente quando se lembra) a minha filha Mité, com toda a autoridade que lhe conferem os seus dois anos completados no Maio passado, pede-me que ponha a tocar no pc uma canção. Não uma qualquer, que ela não é dessas. Escolhe-as, a seu gosto. Hoje pediu-me esta...



(Excerto de O Barquinho, da colecção As canções da Carochinha)



O barquinho

Um barquinho ligeiro andava,
ligeirinho andava no mar. (bis)

A nuvem passou,
o mar se agitou,
o vento a soprar
e os barcos a virar.

Vem a onda,
baloiça o barquinho
e o barquinho faz "tchap" no mar. (bis)

A nuvem passou,
o mar se agitou,
o vento a soprar
e os barcos a virar.

sábado, junho 17, 2006

# LXIX - A linguagem das flores


(Gardénias, do meu jardim, hoje)



(Excerto do bolero Dos Gardenias, de Isolina Carillo, por Ibrahim Ferrer)




Dos gardenias

Dos gardenias para ti
con ellas quiero decir
te quiero, te adoro, mi vida.
Ponles toda tu atencion
porque son tu corazon y el mio.

Dos gardenias para ti
que tendran todo el calor de un beso
de esos que te di
y que jamas encontraras
en el calor de otro querer.

A tu lado viviran y te hablaran
como cuando estas conmigo
y hasta creeras
que te diran te quiero.

Pero si un atardecer
las gardenias de mi amor se mueren
es porque han adivinado
que tu amor se ha marchitado
porque existe otro querer.

Dos gardenias...para tí.

sexta-feira, junho 16, 2006

# LXVIII - Cuidado com os télélés!



A portaria 131/2002, publicada em Diário da República em Fevereiro de 2002, que alarga o âmbito do decreto-lei nº 246/92, determina a proibição do uso de telemóveis durante o abastecimento em postos de combustível.
A explicação científica para esta proibição assenta no facto da utilização do telemóvel durante o abastecimento poder interferir com os dispositivos digitais das bombas de combustível e causar uma descarga eléctrica que provoca um incêndio.
Trata-se, pois, de mais uma medida de segurança que, à semelhança de outras proibições como fumar, foguear, deixar a ignição ligada ou entrar na viatura enquanto se abastece, previne contra o risco de incêndio do próprio combustível.
Mas o risco não fica circunscrito às "bombas de gasolina". Segundo noticía a Visão desta semana, Manuel Carlos Pereira da Silva, de 35 anos, encontrou a morte devido à explosão de um paiol, da empresa de pirotecnia do seu pai localizada em Armagem (Viseu), provocada pela interferência do seu telemóvel. Enquanto mandava uma mensagem à sua namorada, o telemóvel actuou como um detonador que fez explodir os foguetes. O infeliz namorado teve morte imediata e o seu corpo foi projectado a uma distância de 50 metros. Esta explosão provocou ainda um incêndio florestal que foi combatido por sete corporações de bombeiros.
Fica o alerta. Prevenir enquanto se pode...

quinta-feira, junho 15, 2006

# LXVII - A um amigo



À alegria de descobrir um amigo!






(Excerto do Adagio, do Cello Concerto n.º 2 in D, Op. 101, de Haydn, por Jacqueline du Pré)

terça-feira, junho 13, 2006

# LXV - E foi-se, sem outro adeus, há um ano atrás


(Eugénio de Andrade)


(Em Aveleda, Penafiel - Set 05)

Adeus

Como se houvesse uma tempestade

escurecendo os teus cabelos,

ou, se preferes, minha boca nos teus olhos

carregada de flor e dos teus dedos;


como se houvesse uma criança

cega aos tropeções dentro de ti,

eu falei em neve - e tu calavas a voz

onde contigo me perdi.


Como se a noite se viesse e te levasse,

eu era só fome o que sentia;

Digo-te adeus, como se não voltasse ao país

onde teu corpo principia.


Como se houvesse nuvens sobre nuvens

e sobre as nuvens mar perfeito,

ou, se preferes, a tua boca clara singrando

largamente no meu peito.

# LXIV - No dia de Sto António, de Pessoa, de ...




Gato que brincas na rua

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa, 1-1931




(A Arte de João Villaret - Gato que Brincas na Rua)

segunda-feira, junho 12, 2006

# LXIII - Da beleza

(Duma varanda cá de casa, Jun 06)






(Excerto de Lua Branca, Chiquinha Gonzaga)

# LXII - Da lua I


(A lua na noite de 10/Jun/06)



(Excerto de A lua girou, de Milton Nascimento, por Ney Matogrosso)


A Lua Girou

A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu também quero fazer
Um travesseiro dos teus braços


Travesseiro dos meus braços
Só não faz quem não quiser
Um travesseiro dos meus braços

sexta-feira, junho 09, 2006

# LXI - Toponímias III






(Sinalética na A11, em Lordelo, Paredes, hoje)
- Oh Sr. Eng., desculpe lá, tôue cumadúbidazinha....
- Diga, Sr. Antunes?
- É pra môde pintar as placas da estrada lá prós lados de Paços de Ferreira. Iscrebe-se Seroa ou Serôa?
- Oh homem, eu sei lá... escreva uma de cada maneira... sempre acerta nalguma!

terça-feira, junho 06, 2006

# LIX - Se alguém quiser o documento (do post anterior) em formato word....

...pode fazer o download aqui.

# LVIII - A quem interessar...

Na minha escola concebeu-se um documento de repúdio à proposta de alteração do ECD apresentada pela tutela.

Fica aqui disponibilizado, para os fins que entenderem como úteis.
Nota : O documento contempla os contributos de vários professores da escola onde exerço funções bem como de textos que circulam na web.


Pela Profissão de Professor

Nós, abaixo-assinados, Professores da Escola XYZ, manifestamos total repúdio pelo documento «Proposta de alteração do regime legal da carreira do pessoal docente da educação pré‑escolar e dos ensinos básico e secundário», tornado público, pelo Ministério da Educação, no dia 27 de Maio de 2006.

Na sua globalidade, consideramos que a proposta é inadmissível por duas ordens de razões:

- a proposta de alteração do Estatuto da Carreira Docente destrói motivações profissionais e impossibilita a construção de um sucesso educativo verdadeiro em prol de critérios meramente estatístico-economicistas;
- a proposta, enquanto projecto de estatuto de uma carreira profissional, não tem coerência interna, pois, a título de exemplo, batalha pela ideia de excelência mas limita a progressão dos professores que revelam práticas de excelência instaurando o filtro das quotas de acesso à categoria de elite; defende o direito de participação democrática dos professores no processo educativo mas impossibilita os professores não titulares de desempenharem certos cargos pedagógicos, impedindo-os de integrar órgãos tão importantes numa Escola como o Conselho Pedagógico; apela à responsabilidade colectiva da organização escolar mas estimula o individualismo, a colaboração artificial, a competição desenfreada, a arbitrariedade ou o clientelismo; define o conteúdo funcional do exercício da profissão docente mas tolhe a autonomia do profissional preceituando rotinas, reforçando a formalidade burocrática, a uniformidade, a ritualização de processos e circunscrevendo as possibilidades de valorização pessoal e actualização científica-pedagógica à oferta de iniciativa dos serviços centrais, regionais ou locais do Ministério da Educação.

Especificamente, rejeitamos um Estatuto da Carreira Docente que:

- pressuponha o fim da carreira única e a criação de uma elite profissional que não pode ultrapassar um terço do corpo docente: a constituição de duas categorias de professores não é compatível com o desempenho de uma só profissão e a mesma certificação profissional; a limitação do número de lugares de professores titulares por escola é um mero filtro economicista e bloqueará, num limbo administrativo, remuneratório e desmotivante, 66% dos professores que, neste momento, conjugam tempo de serviço com qualificações acrescidas já obtidas (licenciatura; profissionalização e, nalguns casos, cursos de especialização, mestrados e mesmo doutoramentos); a competição por um lugar na categoria de professor titular fará aumentar os conflitos entre docentes e potenciará situações de favorecimento pessoal; de um momento para o outro, professores que durante vários anos desempenharam os cargos de Coordenação de Departamento ou Supervisão Pedagógica passam, por via administrativa, a ser professores de uma carreira considerada inferior e são impedidos de continuarem a exercer essas funções;
- desvalorize as crescentes exigências da profissão docente e o consequente aumento do desgaste físico e psicológico que o exercício continuado da docência provoca nos seus profissionais, alterando a idade requerida para a redução da componente lectiva dos 40 para os 50 anos de idade, desde que o professor tenha 15 anos de serviço docente (ora, um professor que tiver iniciado a sua actividade com 22 anos, aos 40 terá já acumulado 18 anos de exercício docente);
- preveja a aplicação de uma prova nacional de avaliação de conhecimentos e competências para acesso ao concurso de provimento e de um período probatório destinado a verificar a capacidade de adequação ao perfil de desempenho profissional exigível a docentes profissionalizados, fazendo-se tábua rasa da formação já adquirida e desresponsabilizando-se o papel das instituições do Ensino Superior na formação de docentes;
- conceba o processo de apoio a um professor em período probatório ou o de avaliação de desempenho dos professores dos quadros como um processo individual e singular, desintegrado das estruturas pedagógicas em que está inserido, longe das práticas de cooperação e entreajuda que uma escola atenta, moderna e democrática exige (longe da prossecução de um ideal de formação contínua quando de imediato se exonera quem, no período probatório, obtenha classificação inferior a Bom);
- conceba o mérito profissional como um mero processo burocrático e economicista de produção de elites, onde o mérito só se conquista ao fim de, pelo menos, 18 anos de serviço; onde o sistema de quotas de classificação impede o acesso à excelência a 95% dos docentes (a manterem-se as regras do SIADAP) mesmo que cumpram os requisitos para a obtenção da referida classificação; onde as práticas educativas saem subalternizadas relativamente aos procedimentos administrativos;
- preveja uma avaliação anual dos professores burocrática, ritualizante e desgastante; que probabilisticamente faz diminuir as hipóteses de acesso ao escalão seguinte e que não tem em conta os resultados de projectos pedagógicos plurianuais;
- considere a maioria dos docentes como proletários ou meros executores de políticas concebidas sem a sua participação, dado que estão impossibilitados de integrar os órgãos de gestão e decisão das escolas e, no entanto, defenda que o docente deve ser orientador, psicólogo, animador, depositário de confidências, funcionário administrativo e gestor, para além de professor (e que, depois de tantas sinergias dispersadas, faça depender a sua progressão ou promoção individual dos resultados escolares dos alunos);
- imponha o exercício de funções docentes em regime de exclusividade, impedindo mesmo o professor de exercer, no seu tempo livre e privado, outras actividades, transformando-o, assim, num corpo profissional cativo do Estado;
- admita como indicadores de classificação de um docente as taxas de abandono escolar e os resultados escolares dos alunos, fazendo pressupor que tais realidades resultam da acção única e individual do professor (escamoteando o papel do aluno, da escola, das famílias, da sociedade e das sucessivas políticas educativas governamentais), ao mesmo tempo que ou cria incentivos à promoção de um sucesso educativo não verdadeiro mas estatístico ou cria situações de injustiças flagrantes pois torna vulneráveis todos aqueles que trabalham em zonas e com turmas problemáticas (p.e. turmas de currículo alternativo);
- defenda como indicador de classificação da avaliação de desempenho de um docente a apreciação realizada pelos pais e encarregados de educação, na medida em que tal prefigura uma situação ética inequívoca de conflito de interesses – os pais devem e podem participar na vida escolar dos seus filhos e na avaliação das escolas mas não na avaliação individual dos docentes;
- estabeleça um sistema de classificação onde a atribuição da menção qualitativa de igual ou superior a Bom está subordinada a um critério eliminatório – o cumprimento de 97% do serviço lectivo anualmente distribuído; um critério que impede a progressão de um docente que fique doente, que necessite de prestar apoio ou acompanhamento a familiares, que falte em caso de óbito ou casamento ou ao abrigo do Estatuto de Trabalhador Estudante; um critério que, por exemplo, penaliza duplamente o direito à maternidade e à paternidade previsto na Constituição da República, dado que os docentes que, no ano seguinte à licença, ultrapassarem o limite dos 97% não obterão a classificação necessária à progressão na carreira pelo período de dois anos;
- introduza uma desqualificação e subalternização dos docentes da Educação Pré-escolar e dos Ensinos Básico e Secundário relativamente aos professores do Ensino Superior, quando a constituição de júris de âmbito regional das provas de acesso para professor titular fica reservada, total ou parcialmente, aos professores desse nível de ensino – ora, nem estes conhecem a realidade da Educação Pré-escolar ou dos Ensinos Básico e Secundário, nem é uma evidência que um professor, só porque lecciona no Ensino Superior, seja mais habilitado que um colega que exerça noutros níveis de ensino;
- continue a privilegiar a aquisição de graus académicos (agora, o grau de doutoramento) como possibilidade de bonificação mas esquece a excelência de projectos e práticas pedagógicas inovadoras;
- limite a dispensa para frequência de acções de formação (exclusivamente organizadas pelo Ministério da Educação) ao tempo não lectivo e assim afaste os docentes de uma formação contínua adaptada aos seus interesses e necessidades;
- seja apresentado para discussão pública mas que ainda não apresente ou deixe por regulamentar questões tão fulcrais como o regime de transição da carreira docente; o regulamento de operacionalização da avaliação de desempenho; o regime de avaliação dos professores do ensino especial; o regime de revisão e ajustamento dos quadros (rejeitando-se a possibilidade de colocação de docentes do quadro de zona pedagógica em quadros da zona geográfica limítrofe); o conteúdo dos índices remuneratórios; a forma como a actual situação criada pela colocação trianual dos professores se adaptará a um novo Estatuto da Carreira Docente, tanto mais que quando os docentes concorreram o conteúdo da proposta não era conhecido.

Assim, defendemos um Estatuto da Carreira Docente que:

- defenda o mérito e a motivação profissionais no desempenho da função docente como elos essenciais para a edificação de uma Escola e de uma Educação de sucesso;
- percepcione a exigência e a complexidade da função docente e assim promova a sua valorização através da definição de um conteúdo funcional da profissão orientado para a prossecução de uma Escola de excelência e qualidade quer para os alunos, quer para os professores e do incentivo à cooperação e solidariedade profissionais, no contexto das estruturas pedagógicas existentes nas escolas;
- conceba uma avaliação de desempenho rigorosa, objectiva, desburocratizada e sem sistemas de quotas, de modo a que saiam valorizadas as práticas pedagógicas realizadas ao longo dos anos e se reconheçam os saberes adquiridos;
- crie mecanismos de avaliação formativa, no contexto das escolas e das suas estruturas pedagógicas, capazes de suprir as dificuldades ou fragilidades dos docentes em período probatório;
- incentive, efectivamente, a participação democrática dos professores na organização funcional das escolas;
- impeça apenas a acumulação de funções eticamente incompatíveis;
- se concretize como um instrumento legislativo funcionalmente coerente e completo.

Escola XYZ, _ de Junho de 2006

domingo, junho 04, 2006

# LVII - Je vois la vie en rose


(Festa das Rosas, Escola Profissional Conde S.Bento, Santo Tirso, em 03/06/06)


Acho que quando elas cantam "Je vois la vie en rose" deve ser assim... os fontanários de qualquer chafariz enchem-se, aos seus olhos, das mais belas rosas, inundando o espaço de cores e aromas...



(La vie en rose, por Patricia Kaas)

# LVI - Coitadinhos dos Matemáticos...


(In Público, 29/05/2006, por Luis Afonso)

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Sem querer polemizar parece-me, à luz do bom senso, que deve ser mais difícil ensinar umas coisas que outras, à generalidade dos alunos.
E, diz o povo, uma desgraça nunca vem só...

# LV - As cores roubadas




(Lilys, do meu jardim em 03/06/06)

Com os votos de um bom domingo, para todos vocês.


sexta-feira, junho 02, 2006

# LIV - Valha-nos a oposição!



(Modelos made in Feiras Novas, Ponte de Lima)


Sim... é verdade que o governo está a denegrir, a maltratar, a achincalhar toda a classe docente (que não a do Ensino Superior, que esses, donde provêm e para onde regressarrão tão competentes governantes, são tão bons que até podem avaliar os colegas dos ciclos de ensino abaixo e, quem sabe, dar-lhes lições de pedagogia - os colegas inferiores das classes abaixo nem sei porque não aprenderam já.... não foram alunos deles?).

Mas, colegas professores, estejamos descansados. Se o governo não cuida de nós, temos a oposição toda do nosso lado, atenta aos reais desafios que agora vivemos.

Petit Marques Mendes, líder muy grande do PSD, assinou já um projecto de resolução apresentado pela sua bancada parlamentar - ou para lamentar? - que visa instituir o "Dia Nacional do Cão". Isto sim...é oportunidade política! É visão estratégica!

Temos oposição!!!




# LIII - Shame on you!


(Oooooooooooooopsssss! I did it again... )


Publicado no Diário da República n.º 104, II série, de 30 de Maio de 2006, o Despacho n.º 11662/2006, pelo Ministério da Educação.

"Divulga as listas definitivas de ordenação, colocação, não colocação, desistência e de exclusão, e dos verbetes, do concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário para o ano escolar de 2006.
As listas definitivas encontram-se disponíveis para consulta e impressão no site www.dgrhe.min-edu.pt."

E no referido site aparece :


" Por erro foi publicado sob a forma de Despacho com o nº 11/662/2006 (2ª série) no Diário da República nº 104, de 30 de Maio, o aviso de publicitação das listas definitivas dos candidatos ordenados, colocados, não colocados, dos que pediram a desistência e dos candidatos excluídos, com os respectivos fundamentos, relativas ao concurso aberto pelo Aviso nº 2174- A (2ª série) publicado no Diário da República, nº 35, de 17 de Fevereiro de 2006.
O referido aviso será rectificado através da sua publicação integral em Diário da República em data a divulgar oportunamente, devendo ser considerado para todos os efeitos.
DGRHE, 30 de Maio de 2006"
Sim senhor!!!!
E despedi-los, não podemos?
Ah!!! Têm professores a trabalhar lá... percebi! A responsabilidade destes insucessos é totalmente dos professores que lá trabalham....

quinta-feira, junho 01, 2006

# LII - No dia Mundial da Criança (aos meus filhos)

(De Degas, parte de um dos seus quadros de bailarinas)


Que sejam toda a vida crianças, sempre que puder ser.
Que a vida vos proporcione muitos momentos em que possam ser crianças.




(excerto da Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo - Chico Buarque,1982, cantado pela Adriana Partimpim)


Ciranda da bailarina

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem

Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...

# LI - Verdades muito verdadeiras I

# L - Tão sábios que eles são - IV



COMO MANTER UMA RELAÇÃO

'Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar.' Tomás - 7 anos

'Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!' Ricardo - 8 anos

'Pôr o lixo lá fora todos os dias.' Guilherme - 5 anos

'Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade.' Pedro - 9 anos

BELEZA

'Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo.' Ricardo - 7 anos

TÁCTICAS INFALÍVEIS

'Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé.' Manuel - 8 anos

'Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar.' Bernardo -9 anos

'Eu gosto de hamburgueres e também gosto de ti.' Luis - 6 anos

'Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor.' Carla - 9 anos

AMOR

'O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!' Guilherme - 8 anos

'Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados.' Ana - 6 anos

'O amor encontra-nos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me.' Nuno - 8 anos

'O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia.' Fábio - 9 anos